Add parallel Print Page Options

Jesus cura muitos

(Mc 1.29-34; Lc 4.38-41)

14 Quando Jesus chegou a casa de Pedro, encontraram a sogra deste de cama e com febre. 15 Ao tocar-lhe na mão, a febre desapareceu. Então ela levantou-se e foi servi-lo.

16 Ao cair da tarde, trouxeram a Jesus várias pessoas possuídas por demónios. Com uma só palavra expulsou os espíritos e curou todos os que sofriam. 17 Assim se cumpriu a profecia de Isaías:

“Ele levou as nossas enfermidades
e carregou as nossas doenças.”[a]

O custo de ser discípulo

(Lc 9.57-60)

18 Ao reparar que se reunia uma multidão à sua volta, Jesus mandou os discípulos atravessarem para a outra margem do lago. 19 Chegou-se ao pé dele um especialista na Lei que lhe disse: “Mestre, seguir-te-ei aonde quer que fores.” 20 Mas Jesus respondeu: “As raposas têm tocas e as aves têm ninhos; eu, porém, o Filho do Homem, não possuo lar próprio nem sítio onde repousar a cabeça.”

21 Outro dos seus discípulos disse-lhe: “Senhor, deixa-me primeiro enterrar o meu pai.” 22 Jesus respondeu-lhe: “Segue-me agora! Os mortos de espírito que cuidem dos seus mortos.”

Jesus acalma a tempestade

(Mc 4.36-41; Lc 8.22-25)

23 Depois entrou no barco e começou a atravessar o lago com os discípulos. 24 De repente, levantou-se uma tempestade tão grande no mar que as ondas cobriam o barco. Mas Jesus dormia. 25 Os discípulos foram acordá-lo, gritando: “Senhor, salva-nos, que estamos quase a morrer!”

26 Ele disse-lhes: “Homens de pouca fé, porque estavam com medo?” E levantando-se repreendeu o vento e o mar e fez-se uma grande calma. 27 Os discípulos ficaram admirados e perguntavam: “Que homem é este, a quem os próprios ventos e o mar obedecem?”

A cura dos endemoninhados

(Mc 5.1-17; Lc 8.26-37)

28 Chegados ao outro lado do lago, à região dos Gadarenos, dois homens possuídos por demónios foram ao seu encontro. Viviam num cemitério e eram tão perigosos que ninguém era capaz de passar por ali. 29 Começaram a gritar: “Que queres tu de nós, Filho de Deus? Não tens direito de nos atormentar ainda.” 30 A certa distância, andava uma vara de porcos a pastar 31 e os demónios rogaram-lhe: “Se nos vais expulsar, manda-nos para aquela vara de porcos.”

32 “Está bem, vão!” Eles saíram daqueles homens e entraram nos porcos. Logo a vara inteira se precipitou, caindo no mar por um despenhadeiro e morrendo nas águas. 33 Os porqueiros fugiram para a cidade, espalhando as notícias e o que tinha acontecido aos endemoninhados; 34 toda a cidade se dirigiu ao encontro de Jesus, chegando até a pedir-lhe que se fosse embora da região.

Read full chapter

Footnotes

  1. 8.17 Is 53.4.